quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Nega da Costa

Negras da Costa é uma dança-cortejo , sem enredo ou drama composta por homens vestidos como baianas que tocam bombo, caixa, ganzás e reco-reco e dançam. As músicas, geralmente são formadas por interessantes quadrinhas e cantadas repetidas vezes por todo o grupo.  Pai Velho, Mãe Velha, o Dirigente e as Baianas ou Negras são personagens deste folguedo. Em Quebrangulo, o grupo Nega da Costa tem origem por volta do ano de 1910, fundado pelo mestre Basílio, descendente de escravos e é o único grupo reminiscente deste folguedo.









Dança, cortejo sem enredo ou drama “
Maracatu
”, grupo formado por homens vestidos com trajes convencionais de
baianas e pintam a pele de preto. Conta os mais antigos, que os negros escravos eram trazidos da África paratrabalharem nas fazendas de café do Brasil chegando à região nordeste, após um dia de trabalho pesado os negrosaliviavam suas dores, matando a saudade de seus entes queridos que ficara na África distante, alem do banzo cruel reuniam-se e faziam suas danças com cânticos e toques de tambores cultuando seus deuses.



Os senhores não entendiam o porquê das danças já que todos eram escravos e viviam de forma cruel, passavam a observa, cobiçando as negrinhas, mas bonitas levando-as a suas casas para serem mucamas de suas esposas e assim, poderem tê-las, mas perto deles e poderem satisfazer os seus extintos bestiais.



Os homens escravos não satisfeitos em perderem suas mulheres e filhas para os senhores, passaram então a escondê-las no mato todas as vezes que faziam suas danças nas senzalas, onde os próprios negros passaram se vestir de mulheres e assim enganarem os seus senhores.









Sempre dançavam de frente para os senhores na pouca claridade da senzala e nunca os davam as costas, pois as Negras tinham cabelo comprido e se reconhecidos seriam levados ao tronco.



Em Quebrangulo não se pode afirmar o surgimento desde folguedo, porem segundo historiadores, a Negra da Costa, existem desde 1910 coordenado por Basílio.



Os principais personagens e o Preto Veio ou Pai Veio, a Mãe Veia ou Nega do Balaio e as Baianas ou Negas, o dirigente veste terno completo carrega com sigo uma bolsa para receber oferendas e uma das negas carrega em seus braços uma boneca “Calunga ou Iansã que representava para os negros
Santa Bárbara.




As músicas são cantadas em quadras e sempre repetidas por todos em forma de coro, os instrumentos são:

Surdo ou treme terra;

 Atabaque;

Xixique Timba ou Timbau.Hoje o grupo e coordenado pelo jovem Derlandson Rogenes, sua organização se dá por grupos, sendo um com crianças de 04 a 06 anos e adolescentes e jovens de 13 a 30 anos. Vale salientar que parte dos participantes deste grupo vem de grupos de venerabilidade social e hoje nossa luta e resgata-los por meio da arte e do resgate das tradições locais para elevação da autoestima.



O grupo recebe apoio financeiro para manutenção do vestuário e adereços, porem pela grandiosidade do trabalho diante da necessidade de manter o grupo organizado só esse apoio não é o suficiente para manter viva essa tradição.



O grupo se apresenta em várias cidades do estado de Alagoas e em parte do Nordeste, sendo que seu maior apogeu durante a Festa da Cultura em sua terra natal.



O marco na história da Nega da Costa foi a comemoração do seu centenário, comemorado em 16 de marco 2010, sendo que a data de aniversário e sempre comemorado no mês de fevereiro, porem este ano houve a mudança de datas para interligarmos essa data tão especial com a emancipação política de Quebrangulo, com um grande desfile pelas principais ruas da cidade contando com participação de 100 homens trajados de Negas simbolizando toda a trajetória de seu centenário.








Porém toda essa história encontra-se ameaçada a não fazer, mas parte do calendário cultural e histórico deste município, isso devido à grande enchente que assolou a cidade no mês de junho do mesmo ano (2010) e que foi fato registrado em manchetes nacionais e internacionais, que acabou destruindo todo o seu acervo histórico bem como todo material que era utilizado nas apresentações como vestimentas, instrumentos, outros.



Hoje mesmo sem seus principais elementos para apresentações o grupo conta com 30 componentes e não desanimou, luta para manter viva essa tradição de mais de um século de parte da história de luta e resistência dos povos afro-descentes neste pedacinho de Alagoas.






http://www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/mapeamento-cultural/cultura-popular/folguedos-dancas-e-tores/folguedos-carnavalescos/negras-da-costa/nega-da-costa



https://pt.scribd.com/document/109499478/Nega-da-Costa





Crédito: 
Escola Estadual Professora Laura Maria Chagas de Assis/ 3° ‘A’
GRUPO: 



Thyago Gomes 

Gustavo Henrique 

josé 



Cavalhada



O que é?




A cavalhada é um torneio a cavalo, composto por um desfile, corrida de cavalos e jogo das argolinhas, realizado em amplas praças ou parques, próximo de igreja.











A parte mais importante é o jogo das argolinhas, que em uma longa pista de barro, corre o cavaleiro com uma lança na mão, destinado a tirar uma argola que pende de uma corda suspensa no meio da pista. Vence o cordão que conseguir maior número de argolas.








Os participantes são doze cavaleiros ou pares, com cavalos que são ricamente equipados com arreios especiais, Eles se organizam em dois cordões (azul e encarnado). Todos vestem calça branca com camisa de cor do seu cordão, em cetim ou algodão, com banda e casquete também da mesma cor.






Origem







Cavalhada é um torneio equestre com raízes ibéricas trazidas para o Brasil durante a colonização portuguesa. Eram torneios medievais, onde os aristocratas exibiam em espetáculos públicos a sua destreza e valentia, e frequentemente envolvia temas do período da Reconquista. Era um "torneio que servia como exercício militar nos intervalos das guerras e onde nobres e guerreiros cultivavam a praxe da galantaria.







As cavalhadas recriam os torneios medievais e as batalhas entre cristãos e mouros, algumas vezes com enredo baseado no livro Carlos Magno e Os Doze Pares da França, uma coletânea de histórias fantásticas sobre esse rei.








No Brasil aparecem desde o século XVII, que tornou-se com o tempo um folguedo popular bastante prestigiado em algumas regiões. Principalmente  no interior alagoano.








http://alagoasboreal.com.br/editoria/316/cultura/nega-da-costa-e-deboche-frenetico-sobre-o-dominio-dos-brancos-no-brasil-colonial

http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=269844

https://viajaracavalo.com.br/cavalhadas-no-nordeste-alagoas/





Crédito: 
Escola Estadual Professora Laura Maria Chagas de Assis/ 3° ‘A’
GRUPO: 


Amanda de Jesus 

Isabel Araújo 

Mikaely Soares 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Dança do Coco de Roda

´O coco de roda, dança típica das regiões praieiras é conhecida em todo o Norte e Nordeste do Brasil. Alguns pesquisadores, no entanto, afirmam que ela nasceu nos engenhos, vindo depois para o litoral. A maioria dos folcloristas concorda, no entanto, que o coco teve origem no canto dos tiradores de coco, e que só depois se transformou em ritmo dançado. Há controvérsias, também, sobre qual o estado nordestino onde teria surgido, ficando Alagoas, Paraíba e Pernambuco como os prováveis donos do folguedo. 



A Dança

´O coco, de maneira geral, apresenta uma coreografia básica: os participantes formam filas ou rodas onde executam o sapateado característico, respondem o coco, trocam umbigadas entre si e com os pares vizinhos e batem palmas marcando o ritmo. 


´É comum também a presença do mestre “cantadô" que puxa os cantos já conhecidos dos participantes ou de improviso. Pode ser dançado com ou sem calçados e não é preciso vestuário próprio. A dança tem influências dos bailados indígenas dos Tupis e também dos negros, nos batuques africanos. Apresenta, a exemplo de outras danças tipicamente brasileiras, uma grande variedade de formas.






´Os instrumentos mais utilizados no coco são os de percussão: ganzá, bombos, zabumbas, caracaxás, pandeiros e cuícas. Para se formar uma roda de coco, no entanto, não é necessário todos estes instrumentos, bastando as vezes as palmas ritmadas dos seus participantes


Bombo








Pandeiro




´O coco é um folguedo do ciclo junino, porém é dançado também em outras épocas do ano. Com o aparecimento do baião, o coco sofreu algumas alterações. Hoje os dançadores não trocam umbigadas, dançam um sapateado forte como se estivessem pisoteando o solo ou em uma aposta de resistência.



´O ritmo contagiante do coco influenciou muitos compositores populares como Chico Science e Alceu Valença, e até bandas de rock pernambucanas. O sucesso de Dona Selma do Coco, acompanhada por gente de todas as idades, mostra a importância do velho ritmo, que vem sendo resgatado no Nordeste do Brasil.















Crédito: 
Escola Estadual Professora Laura Maria Chagas de Assis/ 3° ‘A’


GRUPO: 


Lucas Felipe

Jadson

Jamerson

José Ricardo

Paulo Henrique

Warney


Guerreiro Alagoano

Guerreiro é um grupo de dançadores e cantadores semelhante ao reisado, mas com maior número de figurantes e episódios, maior riqueza nos trajes e enfeites e maior beleza nas músicas. É um folguedo natalino surgido em Alagoas entre os anos de 1927 e 1929, sendo o resultado da fusão de reisados alagoanos, da chegança, dos pastoris e do auto das caboclinhas. Rico em cores e enredo é o folguedo mais frequente nas festas populares, possuindo vários personagens como:

·         Rei
·         Rainha
·         Mestre
·         Contramestre
·         Dois embaixadores
·         General,
·         Lira
·         Índio Peri e seus vassalos
·         Dois Mateus
·         Dois palhaços
·         Às vezes uma Catarina
·         A sereia
·         A estrela de ouro
·         A estrela brilhante
·         A estrela republicana
·         A banda da lua
·         As figuras ou "figural"

Os trajes são multicoloridos, imitação dos antigos trajes nobres, adaptados ao gosto e às possibilidades econômicas. Usam:

·         Fitas
·         Espelhos
·         Contas de aljôfar
·         Enfeites de árvore de natal nos chapéus que aparecem formas de igrejas.
·         Palácios
·         Catedrais
·         Diademas
·         Coroas
·         Guarda-peitos
·         Calções e mantos.

O mestre é o responsável por todos os componentes do grupo, tem o dom do canto, do tropel e da grosa, ensina e coordena as partes. O guerreiro possui uma série de entremeios como:

·         Doido
·         Javali
·         Morto-vivo
·         Lobisomem
·         Diabo 
·         Alma
·         Capitão piloto
·         Mascote
·         Mãe velha
·         Messias
·         Mata-mosquito
·         E o boi

 Que aparece mais simplificado e modernizado que nos reisados, não havendo nem morte, nem repartição e nem ressurreição do mesmo. Consta de uma seqüência de cantigas dançadas, denominadas de "peças", intercaladas de "marchas" e representações constituídas de entremeios e partes: marcha da rua, cantos e danças de abrição de portas, entrada de sala, adoração ao divino e despedida.
Principais Grupos de Guerreiro em Alagoas.
·         Mestre Venâncio (in memorian 2008). Atualmente o grupo Mensageiro Padre Cícero criado pelo Mestre Venâncio está sob a batuta do mestre André (Cidade Universitária -Maceió)
·         Mestre Benom Pinto (Bebedouro - Maceió)
·         José Tenório (Chã da Jaqueira - Maceió)
·         Augusto Maria (Tabuleiro dos Martins - Maceió)
·         Celsa Maria (Vergel do Lago - Maceió)
·         Guerreiro da Edilene- (Pinheiro - Maceió)

























Crédito: 


Escola Estadual Professora Laura Maria Chagas de Assis/ 3° ‘A’
GRUPO: 


Lucas Marcos / Emilly Caetano / Thalia Correa / Leilyane Santos /Tamires Texeira / Marcio Antonio / Julia Nobre.